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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Tic-tac

                                                                                         clichê!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

29

Eu estarei observando você,
Um pedacinho por vez.

Te darei meu coração
E sussurros no escuro.

A minha alma está perto...
Mantendo-me acordada,
O que mais posso fazer?

terça-feira, 30 de novembro de 2010

"E o meu coração (tamborim)"

Você é aquilo que sufoca, prende meu ar e que o devolve depois em um beijo
Com você só quero ver o dia chover
quero o rosto, o sopro,o gosto 
Quero apenas você

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

The beginning

Estou me atirando
.
.
.
.
.
.
.
.
.Estão atirando em mim . . . . . . . . . . .

domingo, 7 de novembro de 2010

Suicídio

O sono a acariciava com suas mãos delicadas. A luz que inclinava- se em sua direção vinha da TV que ainda estava ligada. Os lances de luz a hipnotizaram aquela noite. Na mesa de centro um cigarro e uma bebida qualquer. Sentada no chão da sala com os olhos inundados por uma tempestade de sentimentos tão contraditórios, questionava-se sobre tudo o que sentia.
 Entre um gole e outro da tal bebida, um soluço a acompanhava. Não entendia o porquê de seu coração estar tão apertado.
 – Ele não merece meu amor. Pensava ela.
 E ordenava a sua alma que parasse de pensar nele.
 – Teimosa e maldita. Pare!
 Naquele momento diálogo algum funcionaria. Recordava-se da tarde que passou. Do banco. Do céu. Das folhas. Do beijo. Do gosto de fel. Dos seus olhos tão azuis. As lágrimas frias teimavam em cair. Molharam o seu vestido. Ela precisa ouvir a sua voz. De súbito pegou o telefone e discou o número rapidamente.
 – Alô. Quem é? Quer falar com quem? Alguém do outro lado da linha perguntava. Desligou.
 Não conseguiu pronunciar uma palavra. Chorou. Levantou-se. Já era madrugada. Caminhou até o banheiro. De frente para o espelho, chorou novamente. Lavou seu rosto com a verdade mais fria existente. Estapeou-se. Precisava acordar. Sentia que estava ruindo aos poucos.  Saiu do banheiro. De volta à sala desligou a TV. Do 15º se atirou.

sábado, 30 de outubro de 2010

Sem gorjeta


Era terça-feira. Para Sofia Barni, dia de torta de cereja e um café bem forte na cafeteria do Phiil. Seu livro seria lançado na próxima semana e tanto trabalho estava lhe tirando o sono e a paciência. Existiam especulações sobre sua nova obra e a escritora não queria proximidade com a imprensa. Achava desnecessário tamanho burburinho e pensava:
 – Que eles esperem a publicação!
Sofia freqüentava o Café do Phill desde que se mudara para o bairro Columbia, isso há 5 anos. Era figura conhecida entre todos os funcionários e famosa por suas generosas gorjetas. O estabelecimento não gozava de nenhum requinte e  nem de doces com nomes importados, era simplesmente um local de onde Sofia contemplava seu jardim [a cafeteria era do outro lado da rua de sua casa].
Observadora, detentora de grandes olhos cor de mel, a escritora notou a presença de um novo rosto atrás do balcão de confeitos. De fato o garçom havia sido contratado no dia anterior e como afirmou Phill:
-- O rapaz parecia necessitado do emprego.
 O dono do café já tinha sua equipe completa, mas quis ajudar. Sofia era desconfiada. Algo lhe parecia familiar naquele rosto magrelo e pálido do novo garçom.
-- O que deseja? Perguntou o rapaz.
--O de sempre!
Sofia nem precisava fazer o pedido, todos ali sabiam suas preferências. Naquele dia murmurou insatisfeita ter que dizer o que queria.
--Ora, porque não me mandaram o antigo garçom. Pensava ela.
--Senhora, o seu pedido. Insistia
Ele a olhava de uma maneira não habitual. Parecia tentar ler sua mente, ou buscar no fundo de seus olhos alguma resposta. Ela só  não sabia para quê. Ou talvez, apenas admirasse mulheres ruivas.
Por fim falou:
--Torta de cereja e um café forte, sem açúcar.
O rapaz levava o pedido esboçando um leve sorriso. Dispôs sobre a mesa o prato branco com a torta e em um momento de distração derrubou o café na moça.
Instantaneamente a amargura do café transpareceu na expressão de Sofia. Ela levantou-se abruptamente e sem olhar para frete trombou com o abestado. A pancada foi tal que a ruiva ficou um bom bocado atordoada.
Com o incidente algo caiu no chão. Era um crachá. Nele dizia que Oliver Bartter [o garçom] era jornalista do The Week, jornal para o qual Sofia não quis dar uma entrevista. Desta vez ela saiu sem dar a gorjeta.

domingo, 12 de setembro de 2010

Mon petit

Então, eu ouço você me chamando.

Mon petit você nunca saberá,

Mas serei triste para sempre

Deixe o mundo parar de girar

Deixe o sol parar de queimar

Ando vagando pela minha vida

Todos esses sentimentos estão me deixando insana

Faço da solidão minha companheira diariamente

Tantas lágrimas que chorei em forma de tinta...

Meu papel acabou.

sábado, 11 de setembro de 2010

Aprendiz do Tempo

Gostava de mar, de acalanto

De versos, prosas, rosas



Agora sinto meu peito se apertar

Refém de uma semente encantada, ingrata

Que é regada todos os dias por

Quatro milhões de tempestades



Alguém olha de longe, agora

Mascarado,de olhos secos

De boca doce, com sutileza

Me tira os segundos, o chão



Me rouba o tempo, não mata

o que nasce

Permaneço eternamente entre

Minhas tempestades.

Fico só.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sonhei com você

Fechei os olhos e fiquei em paz

Cheirava cola, e os instantes começaram a passar, passar...

Sonhei demais.

Sonhei um sonho falso



E dormindo nos braços da rua depois de alguns instantes

Acordei.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Pesar

Não deveria arrastar sua alma,
Lembrar que costumava tocar o céu.
Vejo seus olhos secos, vidrados e
Sem direção, procurando talvez a morte
Desejando talvez o chão.

Quando está tudo dito e feito
Vem de você a única exceção
Amaldiçoando o vento, fazendo das lágrimas
Um lamento, construindo um mundo sem razão.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Ande por onde quiser

É melhor nós abandonarmos os veleiros.


Encontraríamos nossos caminhos
Pela noite e pelo dia.
E o espaço entre as lágrimas
Que choramos ficaria para trás.
Não há nada entre
O que nós somos.
Chuva nos meus sonhos
Apagam seus passos.
Meu desejo parte de um outro espaço e tempo.

Suspiro

Fingi sentir saudades suas agora.

domingo, 8 de agosto de 2010

Verdades forjadas

E o mundo à cabeceira.


Será que temos tempo?

Eu costumava sonhar, e hoje eu não sei aonde quero chegar.

E assim é. Eu, filha do vento que sopra e desorienta.

Eu disse que te detesto?

Isso está certo?

Você se distancia um pouco a cada dia.

Seus feitiços já não funcionam mais.

Era tudo uma mentira.

Recortes de erros desagradáveis

Tudo o que sonhamos é reinventar a idéia de ser. Viajando num mundo de invernos diluídos, de pernas para o ar, procurando nossas próprias exceções.


Sua vida seria apenas mais um clássico, não fosse sua inquieta cabeça que não sabe lidar com possibilidades infinitas, e que não se vê no direito de escolher incertezas. Por que ser demasiadamente concreto?

–Um viva àqueles que interferem nos fatos! É da prerrogativa humana, de vez em quando, sermos um pouco insensatos.

Essencial ou não

O nada deixou de fazer sentido,
talvez seja por isso que você
também  não faz.

domingo, 27 de junho de 2010

Insistência

O dia vai, o dia vem.
A felicidade se contém , meu bem.
De tantos sentimentos deve ter algum que sirva.
Não é minha culpa essa  obsessão.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Shooting

Tudo ou nada tornou-se áspero, farpado
É o meu concreto.
Tal qual é tangível farol certeiro.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Vou procurar o sol

Eu voei sentada aqui, apenas imaginando quantas vezes a chuva iria lavar minhas lágrimas;
Sei que vai chover,raios e trovões alimentam a dor que sinto, essa que cresce a cada gotejar frio da água que cai do céu intempestuoso.
As memórias agora se perdem como os clarões que rasgam meu céu de tristezas;
É difícil dizer a falta que você faz, espero apenas o vento soprar, ele vai levar você assim como te trouxe para perto.
O seu perfume vai permanecer em minhas mãos, pois preciso sobreviver, preciso de inspiração.
Não fique triste agora; o sol vai voltar a brilhar, a solidão vai caminhar comigo, eu vou seguir por países, continentes e cicatrizes que irão permanecer para sempre.
O meu caminho é seguro.Você vai passar, assim como os dias e estações, continuará voando sem rumo, provocando outras tempestades.Minha alma sorri.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Sinestesia

Brasa,tudo em você incendeia
suspiro seu cheiro, cheiro
sonho que é meu.
Moço, tudo em você me chama,
Já não penso em nada disso
a cor do meu destino é um artifício
é azul.

Você

Você mastiga minhas sensações
Toca minha alma.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Sem Título

Noite vazia, o vento não sopra
A parede está na frete.
Você também.